Autor: Walter Sá
Era como flor, o sexo de Maria
Desabrochava intenso, logo ao raiar
Do dia
A hora do almoço era dela, a preferida
Aos galopes, ágil, ela bem conduzia os desejos afoitos
De quem a queria
Mas a noite caiu,
Foi escuro, o sonho de Maria
De manhã,
Não desabrochou amor, nem flor,
O sexo acabou
Foi seco, o golpe
Foi certa, a ferida
Algum tempo pensou que
O príncipe viria
A hora galopou rápido,
Maria, em flor, murchou
Ficou esquecida
Nenhum comentário:
Postar um comentário