Autor: Walter Sá
Sua partida
Foi como carta de despedida
Escrita com tinta de lágrimas negras
Soaram cortantes as palavras como machados
Cegos pelo desejo de matar o mal pela raiz
Depois de tantos cortes
Ficou uma enorme cicatriz
Que me lembra quantas vezes eu te quiz
Foi um soco no nariz
Foi nocaute infeliz
Sua ausência na cama
Sem você de pijama
Sem dizer que me ama
Foi dura a pena
Foi pior que quarentena
Deixou-me de alma pequena
Mas consegui levantar
Agora caminho com pernas próprias
Pela estrada da vitória
Todo o mal causado
Virou um forte aliado
Ajudou-me a te deixar de lado e
Continuar a minha história.
Aqui, publico textos que escrevo. Contos, Músicas, poemas, crônicas, bilhetes, cartas, enfim, coisas para se ler. Não posto todos os dias e nem tenho essa obrigação. Aceito opniões, porque esse espaço também é um lugar para eu exercitar a escrita e a criatividade, portanto, aceito também sugestões. Por favor, leiam e se possível, divirtam-se!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Jogo de amor
Autor: Walter Cunha
(música)
Meu coração sossegou.
Deu trégua à nossa luta vencida pelo teu descaso,
Cansou de bater por você.
Aprendi com a dor e morri mil vezes
E antes de cair, à tua indiferença, me rendi.
Saí do jogo, antes de usar cartas marcadas
Para não machucar meu coração amador,
Que foi teu tabuleiro e teu gramado, onde você
Deitou e rolou.
Não quero mais jogar e perder
Só entro nessa se for pra vencer
Não importa se novamente doer
Esse jogo só vale se for, entre
Eu e você
Não, não quero mais te prender
Para depois, você não dizer
Que assim, eu te faço sofrer
Nesse jogo da vida
Todos querem ganhar um prêmio,
A alegria de encontrar um amor,
Sem saber do fardo e da dor que passou.
(música)
Meu coração sossegou.
Deu trégua à nossa luta vencida pelo teu descaso,
Cansou de bater por você.
Aprendi com a dor e morri mil vezes
E antes de cair, à tua indiferença, me rendi.
Saí do jogo, antes de usar cartas marcadas
Para não machucar meu coração amador,
Que foi teu tabuleiro e teu gramado, onde você
Deitou e rolou.
Não quero mais jogar e perder
Só entro nessa se for pra vencer
Não importa se novamente doer
Esse jogo só vale se for, entre
Eu e você
Não, não quero mais te prender
Para depois, você não dizer
Que assim, eu te faço sofrer
Nesse jogo da vida
Todos querem ganhar um prêmio,
A alegria de encontrar um amor,
Sem saber do fardo e da dor que passou.
Portas cerradas
Autor: Walter Cunha
(música)
Não há flor docemente ofertada
Nem alma quente de corpo afagado
Que traga novamente a morada do meu coração no teu.
Chaves cerraram portas, fechaduras foram trocadas,
Não tenho mais entrada,
Nem senha,
Não tenho mais nada.
Mas foi sim, foi sim, foi entrega total
Sem fim.
Eu julguei imortal o amor, que plantei em você.
Eu não quis nenhum mal, era muito normal, meu amor integral.
Mas foi, foi pesado pra ti
Esse amor que não rima com dor, como diz o poeta,
Fica assim sem sabor, sem teor.
Fica assim, sem calor
Não quero som de bolero, copo de whisky, luz de abatjour, fossa toujours
Eu queria seu jeito moderno, seu ar de mistério, seu corpo em meu sexo.
Mas foi, foi sim, ilusão natural
Não pensar que um dia,
Tudo teria um fim.
Eu sigo com esperança no acaso
Que outro amor, outro caso
A vida vai me trazer.
E um dia, sem querer, sentirei novamente, brotar a semente
Daquilo que certamente, chamarei de amor.
I’m sorry, baby, I know that’s the way…..
(música)
Não há flor docemente ofertada
Nem alma quente de corpo afagado
Que traga novamente a morada do meu coração no teu.
Chaves cerraram portas, fechaduras foram trocadas,
Não tenho mais entrada,
Nem senha,
Não tenho mais nada.
Mas foi sim, foi sim, foi entrega total
Sem fim.
Eu julguei imortal o amor, que plantei em você.
Eu não quis nenhum mal, era muito normal, meu amor integral.
Mas foi, foi pesado pra ti
Esse amor que não rima com dor, como diz o poeta,
Fica assim sem sabor, sem teor.
Fica assim, sem calor
Não quero som de bolero, copo de whisky, luz de abatjour, fossa toujours
Eu queria seu jeito moderno, seu ar de mistério, seu corpo em meu sexo.
Mas foi, foi sim, ilusão natural
Não pensar que um dia,
Tudo teria um fim.
Eu sigo com esperança no acaso
Que outro amor, outro caso
A vida vai me trazer.
E um dia, sem querer, sentirei novamente, brotar a semente
Daquilo que certamente, chamarei de amor.
I’m sorry, baby, I know that’s the way…..
Sorriso concreto
Autor: Walter Cunha
(música)
Foi apenas um sorriso, de longe e nossos
Olhos nos olhos se miraram.
De concreto, só o sorriso.
No escuro, bem de perto,
Disse-me seu nome, como um segredo,
Em meu ouvido e eu permanecia atento ao seu verbo
Eu quis er você,
Isso era certo
Quis também o teu afeto.
Eu cobri de flores o teu teto, te dei meu peito, meu canto,
Meu pranto, meu Céu e girassóis abertos.
A esperança veio em seguida e
Pensei, que tudo daria certo
Durou pouco tempo e
De resto, o inferno e
Desapego, eternos.
(música)
Foi apenas um sorriso, de longe e nossos
Olhos nos olhos se miraram.
De concreto, só o sorriso.
No escuro, bem de perto,
Disse-me seu nome, como um segredo,
Em meu ouvido e eu permanecia atento ao seu verbo
Eu quis er você,
Isso era certo
Quis também o teu afeto.
Eu cobri de flores o teu teto, te dei meu peito, meu canto,
Meu pranto, meu Céu e girassóis abertos.
A esperança veio em seguida e
Pensei, que tudo daria certo
Durou pouco tempo e
De resto, o inferno e
Desapego, eternos.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
La solitude jamais
Auteur: Walter Sá
Sans toi sans paix
Mais dans la solitude
Jamais
J’ai les souvenirs de nos affaires
En face de la mer
Ou sous une chute d’eau
Ce qui m'importe
C’est l’image de nous deux
On va reposer sur la plage
On aura le sable blanc
Et la lune pleine
Quand les oiseaux et papillons
Arriveront pour regarder
Le moment de nos corps
Enlacés
Sans toi sans paix
Mais dans la solitude
Jamais
J’ai les souvenirs de nos affaires
En face de la mer
Ou sous une chute d’eau
Ce qui m'importe
C’est l’image de nous deux
On va reposer sur la plage
On aura le sable blanc
Et la lune pleine
Quand les oiseaux et papillons
Arriveront pour regarder
Le moment de nos corps
Enlacés
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
O ciúme
Autor: Walter Sá
Forte era o gigante, que controlava
O mostro silencioso do ciúme, que há muito tempo
Morava aprisionado em mim.
Açoites da tua indiferença e o tempo,
Algozes invisíveis, incapazes de acordá-lo,
Só traziam à memória, lembranças da vida que
Dediquei a ti.
Mas, em fúria plena de dor,
Ao te ver passar com seu novo
Amor,
O monstro se libertou.
Agora, nem gigante,
Nem raio paralisante,
Conterão a ira e o desprezo,
Que dispensarei a ti.
Mil mortes a sangue frio
Outras mil tramadas fio a fio
De navalhada ao cadafalso,
Teu amor será banido.
Sem paz e sem retiro,
Lembrarás do mal cometido,
A quem só te deu amor e abrigo.
Forte era o gigante, que controlava
O mostro silencioso do ciúme, que há muito tempo
Morava aprisionado em mim.
Açoites da tua indiferença e o tempo,
Algozes invisíveis, incapazes de acordá-lo,
Só traziam à memória, lembranças da vida que
Dediquei a ti.
Mas, em fúria plena de dor,
Ao te ver passar com seu novo
Amor,
O monstro se libertou.
Agora, nem gigante,
Nem raio paralisante,
Conterão a ira e o desprezo,
Que dispensarei a ti.
Mil mortes a sangue frio
Outras mil tramadas fio a fio
De navalhada ao cadafalso,
Teu amor será banido.
Sem paz e sem retiro,
Lembrarás do mal cometido,
A quem só te deu amor e abrigo.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Um canto à Lua
Autor: Walter Sá
Da varanda vejo um quarto crescente
Iluminado
Essa luz nos meus olhos
Revela a beleza do que vejo
Um simples lampejo
Uma faísca de amor
Que ascende em mim
O desejo
De ter a rua
Teu sexo e teu beijo
Agora no céu de todos
Os janeiros
Quando além do Sol
Brilha a Lua seu espelho
Onde a gente se mira e se
Afoga o ano inteiro
Da varanda vejo um quarto crescente
Iluminado
Essa luz nos meus olhos
Revela a beleza do que vejo
Um simples lampejo
Uma faísca de amor
Que ascende em mim
O desejo
De ter a rua
Teu sexo e teu beijo
Agora no céu de todos
Os janeiros
Quando além do Sol
Brilha a Lua seu espelho
Onde a gente se mira e se
Afoga o ano inteiro
Eu falo
Autor: Walter Sá
Você quer eu trago
Mas não é desse lado
Nem do outro
É de dentro não de fora
Do buraco
É para cima não para baixo
Ereto talo
Se soltar eu esculacho
E se você calar
Eu falo
Não tardo nem falho
Não sou amor
Só caralho
Você quer eu trago
Mas não é desse lado
Nem do outro
É de dentro não de fora
Do buraco
É para cima não para baixo
Ereto talo
Se soltar eu esculacho
E se você calar
Eu falo
Não tardo nem falho
Não sou amor
Só caralho
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