quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Portas cerradas

Autor: Walter Cunha
(música)

Não há flor docemente ofertada
Nem alma quente de corpo afagado
Que traga novamente a morada do meu coração no teu.
Chaves cerraram portas, fechaduras foram trocadas,
Não tenho mais entrada,
Nem senha,
Não tenho mais nada.

Mas foi sim, foi sim, foi entrega total
Sem fim.
Eu julguei imortal o amor, que plantei em você.
Eu não quis nenhum mal, era muito normal, meu amor integral.
Mas foi, foi pesado pra ti

Esse amor que não rima com dor, como diz o poeta,
Fica assim sem sabor, sem teor.
Fica assim, sem calor
Não quero som de bolero, copo de whisky, luz de abatjour, fossa toujours
Eu queria seu jeito moderno, seu ar de mistério, seu corpo em meu sexo.

Mas foi, foi sim, ilusão natural
Não pensar que um dia,
Tudo teria um fim.

Eu sigo com esperança no acaso
Que outro amor, outro caso
A vida vai me trazer.
E um dia, sem querer, sentirei novamente, brotar a semente
Daquilo que certamente, chamarei de amor.

I’m sorry, baby, I know that’s the way…..

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