Autor: Walter Sá
A tua oratória é demais contraditória
Ecos de palavras malditas
São os sons dos teus nãos dizendo sim
Para os teus medos
Sufocando tua garganta aflita
Como Rei desterrado
Onde está agora teu espaço desejado
Teu Reino, onde estão os que te amam
Verdadeiramente
Ah, não sabes, porque só reconheces
Aquele, que te mente, teu espelho,
Que julgas transparente
Narciso desejando seu reflexo
Urgente
Mal sabes tu, que a vida é um moinho de gente,
Que revira tudo e reduz a pó, às vezes, os sonhos
Da gente
Aqui, publico textos que escrevo. Contos, Músicas, poemas, crônicas, bilhetes, cartas, enfim, coisas para se ler. Não posto todos os dias e nem tenho essa obrigação. Aceito opniões, porque esse espaço também é um lugar para eu exercitar a escrita e a criatividade, portanto, aceito também sugestões. Por favor, leiam e se possível, divirtam-se!
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Je suis un glaneur
Auteur: Walter Sá
Je suis un glaneur de sentiments
Ceux qui sont dépensés par le temps
Qui sont oubliés et deviennent seulement des
Souvenirs
Je suis um glaneur des idées abandonées
Qui sont celles inachavées, qu’attendent l’heure
Juste à venir
Je regarde le fleuve qui court, la nuage qui passe,
La mèr et le ciel et tout le paysage
J’aime les fleurs et des abeilles, je bois le miel
Je cuille ces images et me souviens de ton visage
Mais je suis principalement un glaneur d’espoire
Qui ne se fatigue jamais et marche fier dans les
Changements de la vie et ses nouveux chemins
Mais surtout, je suis un glaneur de l’amour qu’il y a dans mon
Coeur d'enfant.
Je suis un glaneur de sentiments
Ceux qui sont dépensés par le temps
Qui sont oubliés et deviennent seulement des
Souvenirs
Je suis um glaneur des idées abandonées
Qui sont celles inachavées, qu’attendent l’heure
Juste à venir
Je regarde le fleuve qui court, la nuage qui passe,
La mèr et le ciel et tout le paysage
J’aime les fleurs et des abeilles, je bois le miel
Je cuille ces images et me souviens de ton visage
Mais je suis principalement un glaneur d’espoire
Qui ne se fatigue jamais et marche fier dans les
Changements de la vie et ses nouveux chemins
Mais surtout, je suis un glaneur de l’amour qu’il y a dans mon
Coeur d'enfant.
Calado
Autor: Walter Sá
Calado, de longe falo
Silêncio, que preenche o espaço
Nada de voz, de letra ou qualquer rabiscado
Só beijo de morte no asfalto, restou
Grito contido de bezerro desmamado,
Quando foste embora sem olhar para trás,
Coração gelado
Mudo permaneço ao lado
Do amor distante, velado
Intenso, calado
Calado, de longe falo
Silêncio, que preenche o espaço
Nada de voz, de letra ou qualquer rabiscado
Só beijo de morte no asfalto, restou
Grito contido de bezerro desmamado,
Quando foste embora sem olhar para trás,
Coração gelado
Mudo permaneço ao lado
Do amor distante, velado
Intenso, calado
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Sem rumo
Auror: Walter Sá
Sem esquecer teu riso de descaso,
Sem perder a coragem,
Lembro de Teseu, do fio de Ariadne
E revisito os labirintos da floresta
Escura, que tenho escondida no fundo
Da alma
Neles revejo os escombros,
Que ficaram após as batalhas travadas
Contra o silêncio e a distância, que me
Impuseste, sem fala.
E na guerra de acertos e erros, examino
Os detalhes e desfaço o novelo,
Que esqueci de tecer, com as dores, que senti
Por teu desprezo.
Esse cenário sombrio me lembra o esforço,
Que fiz para sair da lama fria e do poço
Fundo, que me deixastes,
Quando fostes buscar, outros corpos
Quando sem tua presença, fiquei
Sem rumo.
Sem esquecer teu riso de descaso,
Sem perder a coragem,
Lembro de Teseu, do fio de Ariadne
E revisito os labirintos da floresta
Escura, que tenho escondida no fundo
Da alma
Neles revejo os escombros,
Que ficaram após as batalhas travadas
Contra o silêncio e a distância, que me
Impuseste, sem fala.
E na guerra de acertos e erros, examino
Os detalhes e desfaço o novelo,
Que esqueci de tecer, com as dores, que senti
Por teu desprezo.
Esse cenário sombrio me lembra o esforço,
Que fiz para sair da lama fria e do poço
Fundo, que me deixastes,
Quando fostes buscar, outros corpos
Quando sem tua presença, fiquei
Sem rumo.
Trilha abandonada
Autor: Walter Sá
Difícil é desfazer o mapa
Das rotas, que levavam ao teu corpo.
Apagar da memória as linhas
E contornos da tua geografia.
Não quiz esquecer, nem por um dia,
Os caminhos, que me conduziram ao teu
Coração, nem dos prazeres da aventura,
Do êxtase e do teu tesão
Mas foste tu, que tomaste outro sentido,
Pegaste outra estrada, levando na bagagem
Minha alma, que ficou sem nada,
Só e vazio, continuo a caminhada, tentando achar uma
Picada, que me leve de volta à trilha perdida e
Abandonada, em meu coração.
Difícil é desfazer o mapa
Das rotas, que levavam ao teu corpo.
Apagar da memória as linhas
E contornos da tua geografia.
Não quiz esquecer, nem por um dia,
Os caminhos, que me conduziram ao teu
Coração, nem dos prazeres da aventura,
Do êxtase e do teu tesão
Mas foste tu, que tomaste outro sentido,
Pegaste outra estrada, levando na bagagem
Minha alma, que ficou sem nada,
Só e vazio, continuo a caminhada, tentando achar uma
Picada, que me leve de volta à trilha perdida e
Abandonada, em meu coração.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
A chuva
Autor: Walter Sá
A chuva cai e traz aromas de terra molhada,
De mato verde, do bairro da minha infância
E inunda de lembranças e sensações minha alma
De quando era criança arteira, correndo pelas ruas
Com a molecada, procurando cachoeiras imaginárias
Nas bicas cheias, nas calhas das casas
A chuva também tinha seu lado mistério
Perigos, que me assustavam
Sombras, sons e silêncios
Nas horas noturnas, na madrugada
Raios riscavam o Céu,
Ilustrando sonoras trovoadas,
Parecia guerra de deuses,
Mas era só natureza,
Mais nada.
A chuva cai e traz aromas de terra molhada,
De mato verde, do bairro da minha infância
E inunda de lembranças e sensações minha alma
De quando era criança arteira, correndo pelas ruas
Com a molecada, procurando cachoeiras imaginárias
Nas bicas cheias, nas calhas das casas
A chuva também tinha seu lado mistério
Perigos, que me assustavam
Sombras, sons e silêncios
Nas horas noturnas, na madrugada
Raios riscavam o Céu,
Ilustrando sonoras trovoadas,
Parecia guerra de deuses,
Mas era só natureza,
Mais nada.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Farsa Infeliz
Autor: Walter Sá
A máscara cai quando a cena é fraca
E a farsa é revelada diante da platéia
Pasma
Teu personagem dissimulado
Persiste mesmo em face à revelação
Tenta comover o público
Sem conseguir atenção
Lembro do primeiro ato
Uma história de amor, de fato
Parecia clássico com final feliz
Mas não era boa a atriz
Foi por um triz que
Quase deixei meu coração
Infeliz
O pano desceu, sem aplausos
Nem flores no camarim
Seu número chegou ao fim
A máscara cai quando a cena é fraca
E a farsa é revelada diante da platéia
Pasma
Teu personagem dissimulado
Persiste mesmo em face à revelação
Tenta comover o público
Sem conseguir atenção
Lembro do primeiro ato
Uma história de amor, de fato
Parecia clássico com final feliz
Mas não era boa a atriz
Foi por um triz que
Quase deixei meu coração
Infeliz
O pano desceu, sem aplausos
Nem flores no camarim
Seu número chegou ao fim
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Em fevereiro tem carnaval
Autor: Walter Sá
Já é fevereiro, tem carnaval.
O calor das palmas suadas,
Aquece o couro dos surdos e pandeiros,
Afinados com o molejo, das cadeiras da mulata.
Tudo é festa
Das ruas do Baixo Leblon ao Cristo Redentor,
Na Marina dos barcos
Aos Arcos da Lapa
Em Ipanema da Banda
No Arpoador
Saio de bloco em bloco
Na alegria das cores, do riso e das fantasias
De pirata, odalisca, de bailarina ou Sultão,
Vem comigo, vem dançar, no meio da multidão
Coberto de confetes e serpentinas, beijo a boca
De meninos e meninas
São quatro dias de ilusão
Não tem vez para a tristeza
Nem brecha para a solidão
São dias de folia, de corpo em brasa,
Para acabar em cinzas,
O meu coração.
Rainha do Mar
Autor: Walter Sá
Ela mora no Mar, dentro do espelho azulado,
Mira-se no infinito e reflete
Estrelas, iluminando seu vestido de espuma,
Que em brancura se
Desfaz
A mãe dos oceanos, com tantos nomes,
Oguntê, Marabô, Kayala Sobà,
Oloxum, Inaiê, Janaína,
Yemanjá,
Com tantos colares de contas, em seus cabelos,
Traz pérolas e conchas
Domina as águas desse Mundo,
Encanta os homens, ecoando seu canto agudo,
Naufraga as paixões, na escuridão profunda,
Dos desejos obscuros,
De quem se atreve
Enfrentá-la
Exceto aqueles de Fé, ela guia e salva
Pois sabe, que carregam
A Luz e emanam
A Paz, de dentro da
Alma.
Ela mora no Mar, dentro do espelho azulado,
Mira-se no infinito e reflete
Estrelas, iluminando seu vestido de espuma,
Que em brancura se
Desfaz
A mãe dos oceanos, com tantos nomes,
Oguntê, Marabô, Kayala Sobà,
Oloxum, Inaiê, Janaína,
Yemanjá,
Com tantos colares de contas, em seus cabelos,
Traz pérolas e conchas
Domina as águas desse Mundo,
Encanta os homens, ecoando seu canto agudo,
Naufraga as paixões, na escuridão profunda,
Dos desejos obscuros,
De quem se atreve
Enfrentá-la
Exceto aqueles de Fé, ela guia e salva
Pois sabe, que carregam
A Luz e emanam
A Paz, de dentro da
Alma.
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