terça-feira, 2 de outubro de 2012

Um anjo chamado ninguém

Autor: walter Sá

Ele chegou e trouxe novamente o brilho
Aos olhos meus, cessando a dor de um triste adeus.
Ele dançou comigo e desenhou com nossos passos,
Um novo mapa, no espaço vazio
Do meu coração, onde agora brota alegria,
Que anima meu dia e tira meus pés do chão.
Encontrei a luz, que há muito tempo eu buscava refletida
Nos olhos de alguém, no meio da estrada,
Na longa caminhada, sem saber quem.

Não pediu nada, nem vintém,
Não era príncipe, nem sapo,
Nem rei, nem plebeu,
Nem réu, nem carrasco,
Apenas um anjo, chamado ninguém.  


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