terça-feira, 30 de abril de 2013

Sozinho, no Bar do Estadão

Autor: Walter Sá

Dizer tudo, que na verdade eu queria, poderia doer...
Melhor esquecer. Meu olhar não foi bastante, não disse
Tudo que a boca, teve que conter.
Sem querer, atravessei seu caminho. No pic nic da praça, quase tropecei em você.
Na Igrejinha, quando te vi, fui pedir graças aos santos da Consolação,
Para você perceber o que minha fala, não conseguiu te dizer.
Visitei, em silêncio, teu Mundo, quis ir ao fundo para te conhecer.
Não foi fácil penetrar as barreiras e atravessar a fronteira do teu coração.
Julguei ser arma poderosa a minha boa intenção. Mas você foi cruel, disse não à minha
Ilusão, me deixando sozinho, no Bar do Estadão.

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