Autor: Walter Sá
Antes do canto do galo alertar, que o Sol vai chegar
Despejo lágrimas em taças de solidão e apago seu vulto
Da sala de jantar
De que vale noite insone, pêndulo de relógio ecoando
Horas sem passar,
De que vale lábios calados, pulsos cortados, se você não
Vai voltar
Já é novamente manhã, visto a face da agonia.
E encaro mais uma jornada fria.
Pelo vidro da janela, vendo a paisagem
Vazia, sem jardim com flores, nem carta,
Na porta da casa, apenas o passado, a me dizer
Bom dia.
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