Autor: Walter Sá
É no fim do dia, que a sombra açoita a luz,
Evocando fantasmas de sentimentos
Antigos.
Nessa hora, a escuridão inunda a casa vazia,
Na qual morou nosso amor,
Um dia.
Espanto o pássaro preto,
Espalho a poeira do tempo
Sobre os escombros de um coração
Partido
Pedaços fossilizados
Registram o passado trágico
Do templo do amor traído
Revelam fases difíceis,
De quando Eros foi ferido,
Na época da perda do sono,
Da ilusão e do choro incontido.
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