quinta-feira, 10 de maio de 2012

Não há distância nem tempo

Autor: Walter Sá

Mais do que a boca pode dizer
Foi o silêncio que me fez
Escrever
Palavras de amor por ti até
Morrer

Cada letra escrita cada frase
Dita revela meu coração que trai
A razão e fala por mim aquilo
Que já deves saber

Não há distância, nem tempo
Nem mesmo esquecimento que possa
Apagar de dentro tudo que sinto por
Você

Je veux te voir encore

Auteur: Walter Sá

Tout était comme un rêve
La vie semblait legère
Et les journées étaient plus belles

J’étais plus heureux car j’avais un grand homme
À mes côtés
Nous étions un couple parfait
Et il y avait chez nous des fleurs et la paix

Donc je te garde dans mon coeur....

Mais maintenant, tu vas partir
Beaucoup de temps se passera sans toi
Et je ne sais pas si un autre jour
On se reverra
On sais qu’il y a une douce saveur de souvenirs du passé,
Une histoire très jolie à raconter

Je veux te voir encore
Pour te dire que je vais
Toujours t’aimer
Et  que je ne t’oublierai jamais.

O ciúme

Autor: Walter Sá

Forte era o gigante, que controlava
O mostro silencioso do ciúme, que há muito tempo
Morava aprisionado, em mim.

Armas poderosas, açoites da tua indiferença
E o tempo, o algoz invisível, incapazes de acordá-lo,
Só traziam à memória, lembranças da vida que
Dediquei a ti

Mas, em fúria plena de dor,
Ao te ver passar com seu novo
Amor,
O monstro se libertou.

Agora, nem gigante,
Nem raio paralisante
Conterão a ira e o desprezo,
Que dispensarei a ti

Mil mortes a sangue frio
Outras mil tramadas fio a fio,
De navalhada ao cadafalso,
Teu amor será banido.

Sem paz e sem retiro
Lembrarás do mal cometido,
A quem só te deu amor e abrigo.






quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cerrados dentes

Autor: Walter Sá

No tempo do recolhimento
Do cinza frio inverno
Cimento gélido vento

A brancura do Céu é nuvem
Neve que cai dia pequeno
Ruas escuras, becos e cantos
Sombrios relentos

A cidade adquire ares góticos
Asfaltos e calçadas de passos
Violentos noturnos psicóticos
Vagando pela noite adentro

Fecho a janela do carro
Da casa do casulo volto para dentro
Processo pensamentos quietos
Aguardo em silêncio cerrados dentes
Só abro as portas de novo no tempo das
Flores das cores dos amores urgentes

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Estrela de Sargitário (ao meu amigo Hudson Monteiro)

Autor: Walter Sá

Ele tinha um sorriso aberto, estampado aos amigos,
Alegria do riso, que contagia.
Ele brincava e brindava com a vida.

Seus prazeres eram farras e festas
Nas pistas, dançava até o nascer do dia.

Nas horas sombrias, se recolhia,
Mas de súbito, levantava, sacodia a poeira e dava
A volta por cima.

Há alguns anos partiu, seguindo sua estrada
Rumo ao desconhecido.
Tornou-se um ponto de luz no Céu,
Precisamente na constelação de Sargitário,
Mirando sua flecha ao infinito.

Lá, está brilhando e nos lembrando, que de outra
Forma, aqueles que amamos, reencontraremos, um dia.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Há um refugio...

Autor: Walter Sá

Há um refúgio,
Ali, dentro da alma,
Onde o mundo se cala.

Sem paredes, nem sons
É mais fácil ouvir,
Quando o íntimo fala.

Ao fim do dia, após o Sol se deitar...

Quando penso nas palavras
Que te diria ao luar...
Aquelas, que não são necessárias,
Para você entender meu olhar.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A tua partida

Autor: Walter Sá

Não adianta chorar,
Não vou conseguir juntar
O caldo de lágrimas, que acabei de derramar.

Quando penso em você e a saudade
Mata a alegria presente, sinto que de repente,
Você voltará.

Embora eu sofra por tua partida,
Dor pior eu sentir sem você,
Perdido na solidão.

Não, você sabe, não há razão, que controle
Um coração encharcado de amor
E paixão.

Desejo, que um dia retorne, que outro
Olhar a gente troque para uma nova história
Contar, sem medo da desilusão.