Autor: Walter Sá
Cansei de esperar pelo anel que você prometeu
O tempo passou entre risos choros e beijos
Nossa liberdade vôou mas o altar não veio
Agora cansei desse jogo quero brincar lá fora
Quero ver onde nasce outra flor, onde mora outro amor
Apaguei o mapa traçado
Durante os anos passados e te levei ao x da questão
No ringue da desilusão
Meu desprezo te socou no saco
E você percebeu
Que chegou a hora vou te dar a decisão se
É fim ou recomeço de uma
Nova história de amor de verdade
E tesão
Não vou mais esperar
Você vencer esse medo vazio
E tomar as rédeas da situação
Não quero um caso de amor indeciso
Nem mal sucedido
Quero ser rainha e ter reino
No seu coração
Aqui, publico textos que escrevo. Contos, Músicas, poemas, crônicas, bilhetes, cartas, enfim, coisas para se ler. Não posto todos os dias e nem tenho essa obrigação. Aceito opniões, porque esse espaço também é um lugar para eu exercitar a escrita e a criatividade, portanto, aceito também sugestões. Por favor, leiam e se possível, divirtam-se!
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
11:11
Autor: Walter Sá
Religiosos e cientistas
Beatas, bruxas e profetas,
Os especialistas disseram
Onze do onze algo do
Além mudará
Mas preste atenção
Faça meditação,
Ore nos seus rituais,
Implore aos Orixás
Pelo fim da ignorância
Pelo acerto na militância
Por um mundo melhor
Onde não haja guerras
Na infância
Que todos possam comer, beber
Gozar e morrer com dignidade
No campo ou na cidade.
Que os homens se preparem
Pois o Mundo dá voltas
E nessa gira a gente não
Dita
Pois a Natureza é boa e também sabe ser
Maldita
Já temos histórias recentes e de outrora
Catástrofes contadas em estrofes por poetas
De ontem e de agora.
Religiosos e cientistas
Beatas, bruxas e profetas,
Os especialistas disseram
Onze do onze algo do
Além mudará
Mas preste atenção
Faça meditação,
Ore nos seus rituais,
Implore aos Orixás
Pelo fim da ignorância
Pelo acerto na militância
Por um mundo melhor
Onde não haja guerras
Na infância
Que todos possam comer, beber
Gozar e morrer com dignidade
No campo ou na cidade.
Que os homens se preparem
Pois o Mundo dá voltas
E nessa gira a gente não
Dita
Pois a Natureza é boa e também sabe ser
Maldita
Já temos histórias recentes e de outrora
Catástrofes contadas em estrofes por poetas
De ontem e de agora.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Do Nariz ao Verbo
Autor: Walter Sá
Tenho afasia branca
Das horas vazias
Travada na idéia abstrata
De um circunlóquio eloqüente
Tenho olhos acesos,
Vibrando de anseios,
Que aceleram o peito,
Que secam a boca com sede de
Gente
Deixem-me, antes
Que eu tenha as unhas pregadas
No teto da abstinência
Da tua coisa, do teu afeto
Sou como bicho preso
Em grades de ar ou concreto,
Andarilho louco de um caminho
Sem rumo, nas linhas, que vão do
Nariz ao verbo
Tenho afasia branca
Das horas vazias
Travada na idéia abstrata
De um circunlóquio eloqüente
Tenho olhos acesos,
Vibrando de anseios,
Que aceleram o peito,
Que secam a boca com sede de
Gente
Deixem-me, antes
Que eu tenha as unhas pregadas
No teto da abstinência
Da tua coisa, do teu afeto
Sou como bicho preso
Em grades de ar ou concreto,
Andarilho louco de um caminho
Sem rumo, nas linhas, que vão do
Nariz ao verbo
Para entender seu olhar
Autor: Walter Sá
Para entender seu olhar
Eu quis ver a cor dos
Olhos de Deus
Imaginei mil cores
Mas nenhuma da
Cor dos teus
Busquei nas flores
Nas plumas dos pássaros
No azul dos mares
Nos mil tons de verdes
Mas não encontrei
Nem cor nem aquilo
Que sempre procurei
Olhar os teus olhos
Sorrindo dentro dos meus
E ver o brilho da luz
Dessa alegria
Refletido nos teus
Para entender seu olhar
Eu quis ver a cor dos
Olhos de Deus
Imaginei mil cores
Mas nenhuma da
Cor dos teus
Busquei nas flores
Nas plumas dos pássaros
No azul dos mares
Nos mil tons de verdes
Mas não encontrei
Nem cor nem aquilo
Que sempre procurei
Olhar os teus olhos
Sorrindo dentro dos meus
E ver o brilho da luz
Dessa alegria
Refletido nos teus
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Sans rachat
Auteur: Walter Sá
Je ne veux pas te voir passer avec ta
Nouvelle affaire
Je ne veux pas voir dans tes yeux
Ce n’est pas necéssaire
Je sais déjà sufisant sur toi
Le passé, ce temps m’a déjá raconté
Que ton coeur est glacé et qu’il va frondre
Quand un autre amour
Dans ta vie arriver
Ça sera comme un manège de chagrins dans la tête
Parce que cet amour tu ne l'auras pas vraiment
Tu vas tomber et tu seras comme une poupée
Dans les mains de ta propre volonté
Sans persone pour te chercher et sans l’amour à
te donner
Tu vas rester dans le fond du trou sans cordes pour te
Racheter
Je ne veux pas te voir passer avec ta
Nouvelle affaire
Je ne veux pas voir dans tes yeux
Ce n’est pas necéssaire
Je sais déjà sufisant sur toi
Le passé, ce temps m’a déjá raconté
Que ton coeur est glacé et qu’il va frondre
Quand un autre amour
Dans ta vie arriver
Ça sera comme un manège de chagrins dans la tête
Parce que cet amour tu ne l'auras pas vraiment
Tu vas tomber et tu seras comme une poupée
Dans les mains de ta propre volonté
Sans persone pour te chercher et sans l’amour à
te donner
Tu vas rester dans le fond du trou sans cordes pour te
Racheter
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
No fim do caminho
Autor: Walter Sá
Não te vejo mais por aí...
Perdi seu endereço
Procurei você nos bares
Pelos becos da cidade
Em caminhos estranhos
Por vias escuras eu segui
Dei nó nas entranhas
Perdi a lucidez e não te vi
Corri em todos os trilhos
Em vagões vazios
Fui e voltei sem direção
Atrás do teu coração
À noite e sob Sol a pino
No fim do caminho
Encontrei-me sozinho e
Quando cheguei percebi
Que você era a ilusão de um tempo
Vivido de um amor às vezes
Esquecido
Não te vejo mais por aí...
Perdi seu endereço
Procurei você nos bares
Pelos becos da cidade
Em caminhos estranhos
Por vias escuras eu segui
Dei nó nas entranhas
Perdi a lucidez e não te vi
Corri em todos os trilhos
Em vagões vazios
Fui e voltei sem direção
Atrás do teu coração
À noite e sob Sol a pino
No fim do caminho
Encontrei-me sozinho e
Quando cheguei percebi
Que você era a ilusão de um tempo
Vivido de um amor às vezes
Esquecido
terça-feira, 1 de novembro de 2011
O lago do desejo adormecido
Autor: Walter Sá
No fim da trilha iluminada, havia água, era limpa e transparente como um espelho, sob a lua clara. A superfície mostrava a imagem de uma menina, que dormia no fundo do lago, encantada. A miragem, do espelho, ali, naquele momento, com a realidade se encontrava. O desejo permanecia no sono, na solidão e silêncio de quem de fora a enxergava. Brincava fascinado com a miragem o menino à beira d’água. Foi assim a noite inteira, a dança entre ele e a bela do espelho, no fim da trilha iluminada. Agora eufórico e embriagado de alegria não via, que era dele, a própria imagem, que olhava. Somente no fim da noite, de sede atordoado, deparou-se desvelado, tentando saciar-se com a água. Afogou-se ao sorver a miragem, da bela desacordada. No fundo do lago iluminado ficou o menino, que queria ser menina fora d’água.
No fim da trilha iluminada, havia água, era limpa e transparente como um espelho, sob a lua clara. A superfície mostrava a imagem de uma menina, que dormia no fundo do lago, encantada. A miragem, do espelho, ali, naquele momento, com a realidade se encontrava. O desejo permanecia no sono, na solidão e silêncio de quem de fora a enxergava. Brincava fascinado com a miragem o menino à beira d’água. Foi assim a noite inteira, a dança entre ele e a bela do espelho, no fim da trilha iluminada. Agora eufórico e embriagado de alegria não via, que era dele, a própria imagem, que olhava. Somente no fim da noite, de sede atordoado, deparou-se desvelado, tentando saciar-se com a água. Afogou-se ao sorver a miragem, da bela desacordada. No fundo do lago iluminado ficou o menino, que queria ser menina fora d’água.
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