Autor: Walter Sá
Antes fosse só tinta, papel e rima,
Mas não, é dor, que rasga e fere, às vezes, queima como
Brasa em pele fina ou
desatina como raio de luz na retina que
Cega e desorienta, deixa sem rastros, pistas ou migalhas, pela estrada,
Apaga o mapa da mina.
Há dias que nem sol, flores e primavera,
Nem elixir, porção mágica ou sala de espera
Cessam a angústia traduzida nessa falta explícita
Da tua matéria.
Ausência permanente, fim do fim se acelera em morte
Lenta para que possas enfim, ver a cor pálida da minha alma
Etérea.
Triste, bonito!
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