Autor: Walter Sá
Dedos aflitos na ânsia de escrever
O que não deve ser dito
Rabiscam sinais precisos
Numa linguagem codificada em
Sucessivos delírios
São repetidos versos de amor e de
saudade
Transcrevo-os como pássaros ao vento
Tornados em preces poemas
Em pragas ou xingamentos
Voam mas não alcançam seus
Sentimentos
Distante lá na terra dos sonhos
embalado
Por visões serenas é quando descanso
a pena
Já afogada em tinta e sem força um
desejo
Apenas dizer que no Mundo não há quem
te ame mais
Do que o dono destas mãos pequenas
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